Olha quanta gente Quem sofre com o castigo é inocente Quem te representa é incompetente Ou influente Honestidade ta ausente O que ta difícil é mais pra frente Se errar comece novamente Chapa quente, pega agente, inconsciente Não vou pela cabeça de ninguém só na minha mente Comeu poeira se oriente Se for dar pra trás então serei seu oponente Na guerra não lamente Se amarelar não é valente A pratica mostra quem é quem diariamente Quem é que se vende Quem quebra a corrente Fica frente a frente com o dinheiro e fica impotente Enxerga, objetivo raramente Bebo na nascente Saturno é meu astro regente Não entendo como agente é dependente Só temos ação contra o racismo anualmente Aceitamos facilmente ser carente Fica acomodado esperando o bote da serpente Quem sabe ela também lhe dê presente Marcelo Caron com bisturi e você como paciente Reluzente, do rap um expoente Amigo não é parente Disposição suficiente Se não tiver botando fé experimente Defendo minha conduta como Deus defende um crente
Se ta fraco então aumente A sede de alforria é urgente Quem chegar até a superfície é emergente De repente sente que a sua idéia é quente Tenta enfraquecer sua alma pela mente Alisa seu cabelo e bota lente É tipo o cigarro vai matando lentamente Provavelmente não será independente Ventou pro lado errado agora vem peso agüente Melhor ficar ciente Pra não virar cachorro obediente Se não vão dar comida na sua boca igual lactente Te anestesiar como doente
Feito entorpecente, atraente Pro lixo como absorvente Quem manipula é inteligente Grande contingente, não é preciso ser vidente Nem se entregar covardemente Se sua munição acabar troque o pente Pra não pegar o atalho decadente Resolvo minhas paradas pessoalmente Guerreiro combatente, tiro intermitente Quem for do bicho se apresente Tem muito bundão infelizmente Me lembro dos amigos vagamente Quem apanha na cara é quem sente Quem baixa a porrada tem a mente inconseqüente Age quase sempre de forma imprudente O herói prepotente não existe Clark Kent Corpo alvejado é freqüente, seja resistente Mazelas de uma sociedade decadente Preto samba e depois pega no batente Viaja pra Angola ao terminar do expediente Vive com o pouco sabiamente Nunca reclamou e ta sempre sorridente Morre gradativamente Como conseguem isso naturalmente Vê a gloria do inimigo ascendente A falta de atitude desses pretos é deprimente Nem parecem que de um povo lutador são descendentes Com a política descrente Igualdade um sonho desistente Procedente de um lugar que teve enchente Convivente com gente que nasce em acidente Malandro adolescente, municiando o ambiente De Bin Laden um menor correspondente Com ódio crescente Com terrorismo conivente Pouca idade e já tratado como experiente Falcão não dorme se mostrando muito eficiente E se tivesse um argumento convincente Talvez se livraria das algemas de um tenente
Refrão :
Perigo eminente Refugiado em outro continente Boca fechada passa imagem de decente Quem se rebelar é delinqüente Em combate há muito tempo Então respeite a minha patente Ataque defendente Mas respeito a minha patente
Compositores: Alex Pereira Barboza (Mv Bill), Jose Henrique Castanho de Godoy Pinheiro (Ze Gonzales) ECAD: Obra #809815 Fonograma #12466612