Motormama
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Cosmorama

Motormama

Carne De Pescoço


Ô velha, já é tarde,
Diga adeus sem mais alarde
Vamos embora pra cidade onde um dia eu nasci
Nas ruas de Cosmorama, meu coração fica em chamas
Não é tão fácil viver sorrindo com esta dor e o meu amor

Não me chame de covarde
Não sou otário, esta é a verdade
Não quero morrer assim tão cedo
Nem ver você vestindo preto

Ô velha, diga adeus
Sou jurado de morte, não brinco com a sorte
Por isso eu piso fundo e vou até o fim
Nos bares de Cosmorama, muita bebida e pouca grana
A vida é fácil, o fumo é barato, tem jogatina e licor

Não me chame de covarde
Não sou otário esta é a verdade
Não quero morrer assim tão cedo
Nem ver você vestindo preto

Ô velha, hoje estou vivo, mas posso ser morto
Um tiro na testa, me acertam o pescoço,
Cozinham minha língua pra fazer no almoço
Nos bares de Cosmorama, muita bebida e pouca grana
A vida é fácil, o fumo é barato, tem jogatina e licor

Não me chame de covarde
Não sou otário, esta é a verdade
Não quero morrer assim tão cedo
Nem ver você vestindo preto.

Composição: Régis Martins E Motormama

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