Morf
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Coerção de Guerra

Morf


Eu tive que aprender a desaprender
Pra desapegar de tudo que já tinha o meu apego
E deixar mulher e sorrisos com lagrimas
Me despedir de tudo que trazia o meu sossego

Hoje em bares avenidas passos pessoas em conduções lotadas
Sem condições pra nada dei minha vida por isso
Ganhei batalhas fiz um nome
Mas no fim de tudo foi a minha ficha que ficou manchada

Por lutar pelas leis na qual eu achava a certa
Fazer de tudo a favor do que sempre esteve errado
Botar minha cara a tapa e o coração em alerta
Entrar em fogo amigo, amigo nunca é perdoado.

A revolução silenciosa, contra o que diz a TV.
Contradiz o que você ver, e na rádio que você escuta.
O silencio trás a dor que nos deixa mais vivo
Sorrateiros inimigos prontos pra nos por uma a culpa mas.

"E eu vou chegar ao longo o dia
Tudo que se foi não volta mais
E eu vou tentar chegar a noite
Junto a tudo que foi e vai em paz"

Vi olhares no flanco em preto e branco
No vermelho da luneta só corpos dos inimigos
1 pra cada dois acertos sendo franco
Não imaginava que algo assim fosse acontecer comigo

Perdi companheiros, tenho só a foto da família.
Junto a milhares de placas de identificação
Cego eu sigo em deserto aberto com fome e fadiga
Ainda restam algumas horas até o sol chegar ao chão

Jardins, flores nas fazendas e outras linguagens.
Paro e monto acampamento o grupo dorme e 2 vigia
Chocalho no mato, emboscada, só uma reação
Apaga a lenha e buscamos abrigos em abadias

Não é só guerra viagem, ou era miragem em visão.
Vi dinheiro corromper homens e tornar tudo possível
Dizer que todos vamos morrer um dia, não!
Porque a morte só chega pra quem é substituível! Então.

Composição: Morf / Z (Doyoulike - Suerte)

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