Eu tive que aprender a desaprender Pra desapegar de tudo que já tinha o meu apego E deixar mulher e sorrisos com lagrimas Me despedir de tudo que trazia o meu sossego
Hoje em bares avenidas passos pessoas em conduções lotadas Sem condições pra nada dei minha vida por isso Ganhei batalhas fiz um nome Mas no fim de tudo foi a minha ficha que ficou manchada
Por lutar pelas leis na qual eu achava a certa Fazer de tudo a favor do que sempre esteve errado Botar minha cara a tapa e o coração em alerta Entrar em fogo amigo, amigo nunca é perdoado.
A revolução silenciosa, contra o que diz a TV. Contradiz o que você ver, e na rádio que você escuta. O silencio trás a dor que nos deixa mais vivo Sorrateiros inimigos prontos pra nos por uma a culpa mas.
"E eu vou chegar ao longo o dia Tudo que se foi não volta mais E eu vou tentar chegar a noite Junto a tudo que foi e vai em paz"
Vi olhares no flanco em preto e branco No vermelho da luneta só corpos dos inimigos 1 pra cada dois acertos sendo franco Não imaginava que algo assim fosse acontecer comigo
Perdi companheiros, tenho só a foto da família. Junto a milhares de placas de identificação Cego eu sigo em deserto aberto com fome e fadiga Ainda restam algumas horas até o sol chegar ao chão
Jardins, flores nas fazendas e outras linguagens. Paro e monto acampamento o grupo dorme e 2 vigia Chocalho no mato, emboscada, só uma reação Apaga a lenha e buscamos abrigos em abadias
Não é só guerra viagem, ou era miragem em visão. Vi dinheiro corromper homens e tornar tudo possível Dizer que todos vamos morrer um dia, não! Porque a morte só chega pra quem é substituível! Então.