Minha mamãe opará Não me abandona na guerra As bixas não vão parar É só o início da festa Infestar meu protestar Quebra e indigesta Degustando sem parar o sangue desses comédias
Tem muita inveja fora do anormal Animal racional? Só que não Na falação alguns tem doutorado, mas reprovado na hora da ação Não tem ração pros dogs, mas eles farejam meu chão Querer o que eu tenho é fácil, difícil é conclusão da missão Atravesso suas ideias tipo bomba rap No iniciantes do bomba De línguas que na rima apanha do Meu flow enlouquece mequetrefe Que sendo assim sigo a vida no sapatinho com salto Ultrapassando o alcance da visão dos recalcado Maldito macho merda com seu ego inflado Tô trocando palpites por uns baseado Pela estrada afora com as minhas amigas Se nóis te trombar tu vai perder a pica Era das feiticeiras e bruxas unidas Bonde das malditas que o terror habita
Minha mamãe opará Não me abandona na guerra As bixas não vão parar É só o início da festa Infestar meu protestar Quebra e indigesta Degustando sem parar o sangue desses comédias
Ramelas Nessa bixa, bruxa da favela Minha rima é sua amante Dando com a fivela Sentindo o pinico pra, sua merda Isso é pedrada, paralelepípedo Abatendo antas e cuspindo tiros Independente de grana presente Se lembre que rap é compromisso
Somos o poder Não importa o que eles vão dizer Você vai ter me engolir e nada vai mudar isso Sou monna brutal, a da raiz africana Mas a que destranca faz fila
Se o puto me convocou Te apresento isso: Balde de Dst Faz rap cutucar com muito flow e ritmo Se não gostar me peita, rap não é só camiseta Representatividade e atividade de preta Periferia na fúria etiquetas Morte lenta puto mole De letra Vejo a revista veja me enojo Estou caçando puto pra realizar velório Quero minha grana, esse porra É meu território
Plantaram minha raiva e colheram o fruto da minha ira Tipo curupira fazendo caçador virar caça Sua mente fraca não entende essa rima Sou fodida, guarulhos minha casa
Afetando fascistas, cara Junto com alegoria pisam nesses caras
Eu caio na gargalhada Se tu cair na minha palma Nóis vai te botar no forno, pois lá é lugar de cusão que Money, maney na minha cara Sem bolacha pra panaca Preguiça de entortar garganta de frango vou rasgando na navalha
Minha mamãe opará Não me abandona na guerra As bixas não vão parar É só o início da festa Infestar meu protestar Quebra e indigesta Degustando sem parar o sangue desses comédias
Compositor: Pedro Henrique Sobrinho Dias (Monna Brutal) ECAD: Obra #21235588