Esquina venenosa quem não ajuda não atrapalha Cuida da sua vida seu Judas canalha Segredo entre três só matando dois Mas como você nunca morre nunca deixa pra depois
Quem comigo não ajunta espalha disse Cristo Mas você junta conversa e espalha no fuxico Divide com todo mundo o problema do outro Esquece do seu problema, vichi virou corno
Da com a língua nos dente semelhante a serpente Que se rasteja e ainda que falar da gente O pior de tudo é que tem zé-povinho crente Diz que é espinho na carne mas comigo é diferente
Eu corto o mal pela raiz, que conversa é essa Veio contar historinha pra mim não interessa É direta mesmo, assume não some Pior que Maria fifi é fofoqueiro homem
Com seu olhar de telescópio, orelha de radar Lá vem o zé-povinho querendo cuidar Com seu olhar de telescópio, orelha de radar Se a carapuça servir pode usar
Na vida sempre tem um zé, que embaça no nosso pé Fala um monte de asneira sem saber qual é que é A da pegada, mas se não pega nada Inventa coisa pra ganhar ibope na quebrada
Aonde for vai ter uns atrasa lado Sempre tem um fofoqueiro andando do seu lado Pra se prevenir vale usar até camuflagem Nem que seja pra parar com essa zé-povinhagem
Aí tio ta osso mas não é nada pessoal Pior que falar dos outros é falar mal Se for falar, fale de frente, fale na cara Mas nem desse jeito a fofocada não para
Divulgação seria mais fácil se fosse assim Tão visado que nem as lorota de zé-povim Um fala pro outro e espalha pra todo mundo Eu gravo hoje e amanhã já alastrou pro outro lado do mundo
Com seu olhar de telescópio, orelha de radar Lá vem o zé-povinho querendo cuidar Com seu olhar de telescópio, orelha de radar Se a carapuça servir pode usar
Fala, fala, falador Encerra o papo faz favor Quer cuidar da minha vida começa pelas conta Quer ser que nem a vizinha, vem lavar a minhas roupa
Faz a sua, eu a minha esse é o trato Quer o rango mas não quer lavar o prato Falar é fácil, fazer complica, inveja é fato Só toma bica, vê se descomplica
Cê é família e tem responsa fala, eu escuto Mas não de um qualquer e só vem no tumulto É tipo um vulto que quando eu olho não enxergo Quer o boi mas não o osso (hum) , é grande o ego
Tipo um prego na cruz, é só um instrumento Fala o que quiser mas é só por um momento O alvo tá traçado, zum, zum, zum não me dispersa Quer seguir até o fim, senão vê se me erra
Lá vem o Seu Madruga, a Dona Florinda A Dona Clotilde e o Seu Barriga Lá vem fulano, cicrano e beltrano Unificados em apenas um ser humano