17 de setembro de 2014

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Mateus 28: 19

Falamos da Grande Comissão e nela meditamos nestes últimos dias, como sendo as últimas instruções de Jesus aos Seus discípulos. Ao mencioná-las, algumas vezes nos esquecemos que o Filho não atuava sozinho. Ao exortá-los a batizar os novos convertidos disse que deviam fazê-lo em nome da "equipe", isto é, do Pai, do Filho e do Espírito Santo

Custa-nos entender a dimensão da unidade existente entre os três membros da trindade. A nossa experiência ministerial baseia-se por demais em nosso próprio esforço e na maneira de atuarmos. Só em raras ocasiões pude ver um colegiado ministerial funcionando como equipe. Estou falando de um grupo onde todos os seus membros respeitam os demais. Trabalham considerando a opinião dos companheiros e reconhecem o dom pessoal de cada um como uma graça dada por Deus para fazer parte dos projetos do reino dos céus. Na maioria das equipes de ministério existe um que faz prevalecer suas opiniões sobre os demais. Em muitos colegiados existe um acordo implícito de que a opinião deste "líder" não pode ser questionada. É pena ver que, muitas vezes, ele é o que ocupa a função de pastor

Como é diferente o relacionamento entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Cada um deles procura dar honra e glória aos demais membros da equipe. Cristo disse: "Quem fala por si mesmo está procurando a sua própria glória; mas o que procura a glória de quem o enviou, esse é verdadeiro, e nele não há injustiça" (João 7: 18) . Sobre o Pai Jesus falou: "Se eu me glorifico a mim mesmo, a minha glória nada é; quem me glorifica é meu Pai, o qual vós dizeis que é vosso Deus" (João 8: 54) . Em sua última oração, pediu: "Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti" (João 17: 1) . A respeito do Espírito, Ele declarou: "Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar" (João 16: 14) . O prazer deste "trio" é um exaltar aos outros dois. A atuação deles corre em perfeita harmonia e tudo é realizado em total acordo

Os discípulos deveriam trabalhar com o respaldo da trindade santa em tudo quanto fizessem, mas também eram chamados a se unir a esta mesma equipe. Não trabalhariam sozinhos. Eles agiriam como se fossem uma extensão de Deus, e sujeitos às Suas ordens. O seu caminhar deveria revelar este mesmo propósito de honrar, bendizer e buscar a glória de Outro muito maior que eles

Para pensar

Pois há três que dão testemunho [no céu] : o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um (1 João 5: 7)