O mundo roda, roda, embaçado tudo ofuscado Embriaguez, mais uma vez sem ser alienado Não lucido, confuso, membro social sem uso Não faz sentido bater martelo no parafuso Filme antigo, rebobina a fita e vê de novo Unificado um tem as angustias de todo um povo E desse mais um copo, já to fluente Embriaguez, vivo? inconsequente? a mente Olhares tortos me rodeiam me perseguem Preparo a rima enquanto os loucos comigo bebem Talvez, eu seja errado pro mundo assim Talvez, o mundo seja injustiça sem fim, sem fim Pra minoria o mundo gira em torno deles, burgueses O mundo seria melhor sem eles Faço poesia ritual de informação Aponto o dedo no meio da cara da nação Reclamações dos que opinam isso é certo? Isso não é certo, não é correto, de ser certo isso não chega nem perto O certo e errado não sou eu que determino Não me perco no errado, mano eu não me oprimo Minha vida é uma historia que tem continuação Não se mete não se envolve a linha ta na minha mão (refrão) Embriaguez tomou criatividade Riscando muros na zona, na cidade Embriaguez cadê sua privacidade Embriaguez num porre de insanidade Num porre de insanidade Vivo loucamente, inconsequente a mente Não vejo o que ta na frente distorce a minha mente E a gente nem sente descaradamente entende Nem sei onde vou parar E de repente vejo Libero os desejos, me entrego nos beijos Mais um copo bebo, tonto eu me deito De novo percebo que eu não aceito tudo desse jeito e vejo Prefiro errar, prefiro errar, porque assim sempre aprendi Meu universo de sucesso eu quem construí Fica na sua rua é minha e não é tua Sigo sincero isso é serio é a verdade pura Moleque cresce, família entristece pais na igreja implorando em prece Tudo acontece o tempo passa, voa e nem parece Hoje conhecemos caminhos que aparecem Como se estivessem destinado, antes que peça e aconteça Não se entreguem ao stress Bebem (refrão) Embriaguez tomou criatividade Riscando muros na zona, na cidade Embriaguez cadê sua privacidade Embriaguez num porre de insanidade