Entre goles, tragos Eu vou pro espaço Me acho e vou Entre os passos nessa terra eu não me encaixo Esqueço o que sou Outro alienígena, meu mano Outro ser vagando perdido Outro alienígena, meu mano Outro ser vagando perdido
Em busca de casa a cada fase Faço do saber minha chave Estranho no ninho, eu não tenho base Sou quase energia, estranho eu não fosse
A fome do ser não se mata nos pratos Aos prantos entendo Aos cantos me rendo Soam as trombetas das guerras que enfrento
Procuro o escape, a ligação Sentido conexão Sempre em prol, nunca em vão Querer não é missão
O vácuo entorpece, e causa esfumaça minha luta O erro desfruta das jaulas mentais, das asas presas à gruta Acorrentado a dogmas Serrando à punho frio Alimentando paradigmas Beirando o meio fio Confio minha vida à intuições Acredito nos astros Me deito sob as constelações E ali eu renasço
Pronto pra guerra terráquea mundana Sangue nas mãos não me engana Sangra o chão pacha mama Chora mãe terra e o pai clama Filhos mente leviana
Século 21 Falha humana São tempos de luta Nova era Neurose dorme na minha cama Acorda e me chama O oculto da luz me instiga A face do sou que me inflama Ruas habitam anagramas Dalai na lama Sua intenção não me engana Real fonograma Destilo o calor desses versos Caminho entre brasas e flamas
Ação Me adapto ao vazio Na solitude do que faço Outro caminho sem rumo Outro eremita do espaço Ação Me adapto ao vazio Na solitude do que faço Outro caminho sem rumo Outro eremita do espaço
Entre goles, tragos Eu vou pro espaço Me acho e vou Entre os passos nessa terra eu não me encaixo Esqueço o que sou Outro alienígena, meu mano Outro ser vagando perdido Outro alienígena, meu mano Outro ser vagando perdido