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Caça E Caçador

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Eu sei quanto eu valho meu senhor
Por isso me orgulho em lhe dizer
Que apesar de não ter sua aprovação
Farei só o que eu quiser fazer
Não nasci num cativeiro
Por isso não vai conseguir me prender...

Livre arbítrio, livre decisão
Com o tempo fui aprendendo a usar
Baseado na fé, na compaixão
E na liberdade de pensar
Nada melhor que o amor próprio
Pra não se deixar acorrentar

E apesar do seu esforço eu não vou
Eu não vou cair
Eu não sei se vou chegar
Mas eu sei pra onde quero ir
Não me importa os seus anseios, sua meta ou a sua ambição
Tenho em mente que não sou nem sequer
Parte da sua criação

Há quem diga que homem tem poder
Pra fazer tudo aquilo que quer
Na verdade a crendice popular
Fala apenas da nossa própria fé
Sei que não é do seu agrado mas eu continuo de pé.

Ao comando da raiva estão os cães
Encapuzados tentando correr
Perderam a noção de onde estão
E de tudo que sabem fazer
Sem voz de comando não são nada
Tem medo da vida, medo de morrer

Não se engane com aparência
Eu sei bem onde posso pisar
Qualquer que seja o seu perfil
Nada muda, pois seu cheiro está no ar
E já estou cheio de conceitos
E sei bem que tu não quer conversar
E se é briga que tu quer, tá na mão
É o que tu vai ganhar.

Na hora de acertar as contas é que o bicho pega
De arma na mão todo homem é mais homem
Mas de igual pra igual tem homem que até se entrega
E diz que não é bem assim
Fez o que fez mas não estava muito a fim
Usou de violência só pra disfarçar
De violência unicamente só pra disfarçar
Mas o punho já está fechado e não tem mais conversa
A luz se foi e já é hora de acabar com a festa
Até a proteção, afeto protegido
Porque não distingüe bem os lados
Passo a pasicose do medo da moldura,
De alguém que possa parecer ruim

Mas agora a malandragem vai até o fim
Perdeu a oportunidade de ficar calado
A primeira regra pra ser homem é assumir seus atos
Ninguém é mais do que ninguém e isso nunca vai mudar
Na lei da selva até a caça e o caçador sempre mudam de lugar
E eu não me arrependo do tempo perdido
Valeu a pena olhar nos olhos dessa vida de bandido
E entender dentro das cores, porque tu tá fudido
A história é sempre a mesma e ela acaba numa noite de terror
Porque a gente nunca sabe de quem é a vez
Se é da caça ou do caçador...

Composição: Rodrigo Rodrigues E Mercado Público

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