A Lua é testemunha Que o âmago da alma Imbuído de calma Abraça uma saudade E põe-se a cantar estrelas cintilantes Que dançam céu afora Refletem na viola Sensibilidade de quem sabe amar
As mãos às vezes tensas Se apegam uma a outra Procuram controlar Memórias amorosas Que o tempo atiçou as marcas do passado Amargam minha mente De forma comovente Fiz triste a canção E a noite chorou
Sozinho na noite Feito um vagabundo e louco de amor Faço das janelas meu palco de shows me encolho me humilho e canto o que sou Um caso perdido O amante da lua O incompreendido Um lixo da rua é que sou poeta E poeta é louco Tem amor demais Tem de tudo um pouco
Tem sede de Justiça Esperança no vento E crê que em breve tempo O tempo de tristezas poderá findar tem medo da inveja Por saber que a poesia Transmite alegria E muita gente má Deturpa por pesar
Tem as reflexões Tem medos tem virtudes Tem paz nas atitudes Por ter ideal Tem ódios na explosão tem pensamentos próprios Tem sede de igualdade Fé na sinceridade Febre de direito E defende a razão
Compositores: Moises Manoel de Lima (Moises Manoel), Mauro da Costa Lima ECAD: Obra #2019697 Fonograma #1867912