Ano de 3021 A presidente do pais é uma mulher negra Sendo muito aplaudida nos lugares onde chega Em todas as telas prevalece a nossa cor e a dos nossos ancestrais O famoso Datena, nos séculos passados foi demitido dos jornais A maior auto estima do mundo é das cidadãs e cidadãos negros Não somos mais enfeites nos filmes, o racismo pediu arrego Nossos filhos crescem contentes pois tem
Alegria da pele que tem Nunca mais zombaram da mãe África quando estávamos no trem No cinema, no áudio visual a maioria dos protagonistas são pretos Faz quase um sémculo que deixamos o gueto São mihares de Majus e Lázaros em escala Nas batidas policiais paramos de levar porrada
Agora montados no malote, smoke, vestido novo e Xandon Encontrei o Mano Brown e o Spike Lee numa viagem para África de avião Se não acredita, e porquê não observa a silenciosa luta O negócio e manter distância dos racistas de merda, filhos da puta Ainda mais na pandemia, que percebemos ainda mais que a vida é curta Arregasse as mangas, vem com o Afroage, vamos a luta M