Não preciso me afogar na bebida

Mesmo que a dor não caiba mais aqui dentro

Eu sinto falta dos dias em que não ficava sozinha

Nos dias de hoje estou acostumada

A viver sem sua companhia

E descubro que o silêncio pode ser alto

De sua própria boca, as palavras soaram

Todo o desprezo cuspido em seu tom de voz

O pior de tudo não foi perder um amor

Foi ele ter morrido antes de nascer

Uma parte de mim continua apegada

Mesmo que essa dor insista em não desaparecer

O sol se foi

As sombras invadem

Um tom negro surgindo aos poucos

Luzes apagadas

Minhas mãos o procuram

E as lágrimas caem, mas secam

Eu sei o quanto é difícil

Consertar àquilo que não se conserta

É um maldito espelho, por mais que junte os cacos

Sempre ficará quebrado

Quando um romance acaba

Aí, um novo lance irá começar de novo

E só sobra espaço para a incerteza

É o que se chama de "Uma Roubada"

A gente acha que já superou mas ainda nos importamos

Por isso que eu tenho que cair na real

Pensei que tivesse vivido uma história pra valer

Infelizmente, era uma puta de uma mentira no final das contas

O sol se foi

As sombras invadem

Um tom negro surgindo aos poucos

Luzes apagadas

Minhas mãos o procuram

E as lágrimas caem, mas secam

Embora soubesse

Que você não prestava

Pelo escuro

caminhei cega

O sol se foi

As sombras invadem

Um tom negro surgindo aos poucos

Luzes apagadas

Minhas mãos o procuram

E as lágrimas caem, mas secam

Já senti o sabor amargo

Me envolvendo com um cretino

Sou apenas um pedaço de confusão e desespero

Embora soubesse

Que você não prestava

Agora estou me afogando numa profunda tristeza

O sol se foi

As sombras invadem

Um tom negro surgindo aos poucos

Luzes apagadas

Minhas mãos o procuram

E as lágrimas caem, mas secam

O sol se foi

As sombras invadem

Um tom negro surgindo aos poucos

Luzes apagadas

Minhas mãos o procuram

E as lágrimas caem, mas secam

O sol se foi

As sombras invadem

Um tom negro surgindo aos poucos

Luzes apagadas

Minhas mãos o procuram

As lágrimas caem mas...