Matheus Sardine

Fim de Festa

Matheus Sardine


Estou tentando unir as partes separadas de nĂłs, mas
como eu jĂĄ nem sei.
Eu ligo pra vocĂȘ. Eu pergunto se tĂĄ tudo bem, se tĂĄ
tudo O.k.
Tão necessitado de uma boa conversa, de uma cabeça
esperta: Eu recorro a vocĂȘ.
Quero todas as risadas de baixo de uma mangueira
com vocĂȘ outra vez

Eu me lembro de vocĂȘ quando eu ouço gargalhadas
altas
Eu me lembro de vocĂȘ quando eu começo a chorar do
nada

Recentemente nĂłs nos sentamos em volta de uma mesa
redonda e grande
Pudemos nos rever, ver o que mudou e conversar
sobre milhÔes de assuntos num instante
E em tĂŁo pouco tempo me veio uma felicidade
enquanto dançamos ao batidão do funk
Porém a noite terminou, cada um foi pro seu lado e
ficou tudo desinteressante

Eu me lembro de vocĂȘ quando eu me perco em minha
timidez
Eu me lembro de vocĂȘ quando eu conto um conto de
fadas

NĂŁo precisamos mais nos iludir. NĂłs jĂĄ crescemos e
sabemos que nada Ă© para sempre
Quero que saiba que eu amo vocĂȘ e que nem mesmo a
distĂąncia irĂĄ separar a gente
Eu por vocĂȘ, vocĂȘ por mim. Unha e carne e nĂłs
unidos no passado, futuro e presente.
E de mĂŁos dadas nĂłs vamos andando, nĂŁo podemos
parar, porque a vida segue em frente.

Eu me lembro de vocĂȘ quando eu ouço gargalhadas
altas
Eu me lembro de vocĂȘ quando eu começo a chorar do
nada
Eu me lembro de vocĂȘ quando eu me perco em minha
timidez
Eu me lembro de vocĂȘ quando eu conto um conto de
fadas

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