7 Em ponto, onde me encontro Logo no ponto, passei do ponto Mas sei, que pra jornada eu tô pronto Já monto, um conto, sobre onde eu não estava E da minha raiva tonta que minha vida amava Brava, escada do conteúdo carnal No submundo das lutas meu contato é fatal Marginal, jamais, só um pouco folgado E se minha leveza falhar, vou ser obrigado a ser pesado Calado, pisado, comodoi, cômodo E dos dragões de komodo, eu sou incômodo Como mudou, bastante o pudor dessa vida Pois a ruindade é lembrada e a bondade é esquecida Tá aí, minha voz roída, medida jão Pra você, que sempre desacredita, a mão E, se eu ligasse para cada não, não teria Vários som foda, sem nem masterização É, a hora passa, o sentimento passa A lei nova é uma praga, e a tela só se embaça Na caça, de uma coisa que vai me fazer sofrer Mas não precisa, só da sacada aqui, já dá pra ver Porque, o mundo é assim, porque tem que ser assim A cada minuto que passa acontece coisa ruim Assim, com a cafeína, mina que te disse mina E não é porque vende coca, que arruma emprego na ina Tina, sobreviveu em meio açoite Acreditar no cedo, se madrugadão morreu a noite Foi-se, meu tempo dos prazeres andando E se o morro é dos prazeres, hoje cês morre baiano! Eu morro cantando, com os insano que não mia Tomei o comando, quando vi que preto era filosofia Caso tenha interesse em participar da cena Cuidado bandido, cê ainda vai arrumar problema Lema, claro, maro no meio do realismo E trago versos sagrados vítimas de batismo Não da pra resumir, porque aqui já tá no caco Pois onde o matheus tá, maxxt só deixa caco Matheus e binho, incorretos vivendo ou não? "verbalmente abençoados" que é só "papo de visão"
[verso 2] Binho mc
No ponto parado pensando no que falar Correndo de contra o tempo para poder me encontrar Superei dores difíceis de suportar Achou que para suas criticas eu iria me importar?
Mesmo fraco em lamentações Peguei papel e caneta e resolvi tudo isso em canções No mundo de ilusões mc binho é ilusionista Na cena que eu te assassino é o crime perfeito sem pista
Uma dose de rima e batida E nela que eu me embriago E descubro o mero sentido da vida Pra que levar a vida a sério? corremos E não trememos se ela e um sonho Acordamos onde morremos
São gonçalo o esquema e diferente Onde na rua fecho o olho e minto pra minha própria mente Ajoelha e se rende com calma olha pra trás Cê tá na mira do tenente. (...)
Refrão Escolha em qual ponto você vai soltar Tem o ponto terminal e tem o ponto final Tome cuidado com a escolha, que um deles pode ser fatal