Matheus de Bezerra

Lombra Feia

Matheus de Bezerra


VocĂȘ tropicalizava minha vista
Com seus tons de areia
E apesar de nĂŁo ser sereia
Quando entra no mar me obriga a entrar também
Nosso beijo Ă© um eclipse
Pros meus olhos de Lua cheia
Que aumentam a marĂ© da tua VĂȘnus
Nós dois temos vontades e o mundo também
NĂŁo podemos por medo deixar nosso amor
pra semana que vem
VocĂȘ estendeu sua canga neon
no meu peito prestes a apagar
E falando com minha solidĂŁo disse que pretendia ficar

Vem cĂĄ me tira dessa lombra feia
Menina bonita
Que mora
Numa rua longe da minha rua
Me tira dessa lombra feia
Menina bonita
Dança na minha vida
Vestida de nua
VocĂȘ, encurtava o caminho da tristeza
Com os seus atalhos
Dormia no meu imaginĂĄrio
Pra acordar sonhos bĂȘbados de realidade e
Compensava minha falta de paz
Com seu excesso de guerra
Derrubava impérios e césas
VocĂȘ leva no rosto a minha histĂłria do amor

E no espaço entre a gente
o medo das bombas que ele deixou
Confundimos pĂĄssaros e pipas
com os nossos olhos em brasa
E aplicamos o mesmo conceito de livre pra linhas e asas
Eu carrego as sementes
que vocĂȘ me deu pelos fundos do bolso
Pra florir minhas tristezas
durante as passagens no fundo do poço
Mesmo insosso dou minhas mordidas
em planos que fiz pra mudar
Com vocĂȘ pra um planeta
onde a finalidade do tempo Ă© parar

Vem cĂĄ me tira dessa lombra feia
Menina bonita
Que mora
Numa rua longe da minha rua
Me tira dessa lombra feia
Menina bonita
Dança na minha vida
Vestida de nua
Vem cĂĄ e me tira dessa lombra feia

Letra enviada por null

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