Vomitando poesia, mais uma madruga fria Uma noite mal dormida Eu queimo um pra amenizar A vida anda me provando, me testando Me surrando, minha paciência acabando Minha cabeça vai estourar Tem dia que o dia é foda É melhor cê nem levantar Cê pega no celular, notícia ruim vão te dar Vai na paz, irmão, mó fita Saudade no peito da família é o que fica E o "por que? " sem uma resposta convincente E o "porque" em meio a tanta gente ruim Dizem que a vida é assim, brisa boa, brisa ruim Cada um leva uma perda dentro de si Cada um tem sua mente pra refletir Quantos aqui têm sem lugar? Quantos que ainda vão partir? Cada um já fez chorar, cada um já fez sorrir Muitos vão desabafar Muitos vão escrever rimas
[Refrão 2x - Piassava] Versos jogados no papel Mais uma alma chega ao céu O dia é frio, a noite é longa Pra relaxar, queimo uma ponta
E é desse jeito todo santo dia Mas nem todo dia é santo Choros aos prantos e barrancos A morte não quer saber de aparência nem de raça Se tem nome na praça, se nasceu na desgraça Todo mundo paga igual quando o sino bater Pode ser pra mim ou pra você, irmão Pode crer Que essa letra fique de lição E não, não é sermão É só uns versos que eu escrevi Do fundo do meu coração doidão Nois tem que seguir em frente Alguém precisa da gente Não! Não se entregue facilmente O melhor vem de repente Então tente ser alguém melhor pra você A vida fica melhor Quando se aprende a viver, conhecer A entender, a compreender Não só se questionar E se perguntar o de tanto "Por quê? "
[Refrão 2x - Piassava] Versos jogados no papel Mais uma alma chega ao céu O dia é frio, a noite é longa Pra relaxar, queimo uma ponta