Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente Onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Tava na feira C'a pistola e um cravinote O muleque deu um pinote Me chamou mode brigá
Pego no meu punhá Enfio a faca, o sangue pula Moleque você não bula Com Mané do Arraiá
Veio um sordado C'um boné arrevirado Com dois oio abuticado Que só cachorro do má
Botou-me a mão Home, me disse, você tá preso E eu fiquei c'um braço teso Na cara lhe quis passá
Pra vadiá Eu sou caboco bom na briga Mas só gosto da intriga Quando encontro especiá
Dedo do Cão Moleque bom no gatilho Se coçou, eu vi o brilho Atirou pra me matá
Ele me atira Eu me abaixo e a bala passa E fico achando graça Do baque que a bala dá
Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente E onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Saracoteia Bate o bumbo e o ganzá Repique sino da aldeia E meio-dia vai rezá
Muié se ajoelha Pede a Nossa Senhora Que home não vá embora Que é pra não dificultá
Pois a vida Tá ficando muito cara Home agora é coisa rara Não se pode achá
Achou um bobo A mulher e a cachaça Num instante a gente acha Não precisa procurá
Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente E onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Subiu um rato Pela perna da cumade Veio o pai e o cupade Para vê o que se deu
Tiraram a roupa da cumade Sacudiram E nem por isso descobriram Onde o rato se meteu
Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente E onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Pra onde vai, valente? Vou pra linha de frente Pra onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Vi um sujeito Discutindo com a mulher E pense lá o que quiser Mas direi o que eu acho
É que por cima Pouca roupa é ousada E além disso não gostava De usar roupa por baixo
Onde vai, valente? Vou pra linha de frente E onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Pra onde vai, valente? Vou pra linha de frente E onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Olha o danado Miserável Zé de Lima Todos choram numa prima Pra mode me conquistá
Segunda, terça, quarta Quinta, sexta e sábado Moleque já tá montado Na batida do ganzá
Olha o danado Miserável Zé de Lima Todos choram numa prima Pra mode me conquistá
Eu tenho uma prima Que é danada na corneta Quando pega a clarineta É danada pra sambar
A minha vó Vive pobre na sarjeta Depois sobe na muleta Que é pra mode se aguentá
Manezinho quando canta Chuta bola mas não cai Mulher deixa o marido Filho desconhece o pai
Menino que tá chorando Se cala, não chora mais Manezinho quando canta
Manezinho quando canta Se houve com trinta légua Ando feito cabra cega Mode ouvir o seu cantar
Deu a macaca Que tava comendo mio Trousse a mamãe um fio Me chamou de especiá
Eu pra cantá Comigo não quero sopa Pra cantá não mudo a roupa Na embolada sou bonzinho
Pra cantador Que canta samba não embola Nunca pegue na viola Na frente de Manezinho
Onde vai, valente? Vou pra linha de frente Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente
E onde vai, valente? Vou pra linha de frente Mas onde vai, valente? Vou pra linha de frente
Vou pra linha de frente Vou pra linha de frente Vou pra linha de frente Vou pra linha de frente
Confirmação de Idade
Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.
Compositor: Desconhecido no ECADIntérprete: Vitoria Bonaiuti (Marlene) (SOCINPRO)Publicado em 2012 (11/Jun) e lançado em 2012 (30/Jan)ECAD verificado fonograma #2491247 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM