Marimbondo

Enredo

Marimbondo

ViolĂȘncia


Um moleque arteiro, fi de dona ConsuĂȘlo
Seu olhar de maconheiro encantou um feiticeiro
Das terras de Chaval, onde tudo era igual
O sorrateiro feiticeiro fez uma praga pro local

Morreram os gados de fome, destruiu as plantação
O temporal de ĂĄgua salgada acabou com a regiĂŁo
E pro feitiço se acabå, dizia o feiticeiro
Quero o moleque magricela
cujo "Ăłio" era "vermĂȘio"!

E assim surpreendeu a todos do municĂ­pio
Sua mĂŁe nĂŁo quis o dar, mas foi voto vencido
E o moleque foi levado pra dentro da cabana
ao lado da igreja
Do padre severino

Passou uns quatro mĂȘis, e o povo todo agoniado!
Os curiosos da cidade, num tava acostumado
A ficar todo esse tempo sem nenhuma novidade
Mesmo a notĂ­cia mais horrĂ­vel
correu com velocidade
Quando as escondidas a beata Carolina
"mais" o padre Severino
"perdĂȘro" a virgindade!

Passou mais quatro "mĂȘis"
A histĂłria se repete os curiosos da cidade
tava tudo agoniado outra vez
Pois ninguém entendia o motivo
dessa magia exagerada
Quando a porta se abriu
outra praga na cidade foi lançada!

"macumbeiro "sem vergonho"
mentiu pra todo mundo!
Dizia o tio do molequinho
"mais" dois "véio" barrigudo
E com eles a resposta de uma cidade inteira
Sacudindo a barraca
pra "mĂłdi" pegar o feiticeiro!

A cabana veio abaixo e a poeira levantou
Com o urro das pessoas o feiticeiro se assustou!
Foi quando em meio ao pĂł o moleque levantou
Com seus olhos vermelhos ele se pronunciou

"nĂŁo quero mais viver no meio de "Falsistas"
fingidos e corruptos
Falsos moralistas!
O meu pai Ă© o feiticeiro
e do meu lar ninguém me tira
Nem com puxĂŁo de "orĂȘia"
nem na mira da carabina! "

Composição: Daniel Veiga - Mamute

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