Marco Aurélio e Montenegro

Tardes de Agosto

Marco Aurélio e Montenegro


Mês de agosto é tão triste
Quando vai chegando a tarde
O meu peito não resiste
O rigor de uma saudade

Meu coração tu partistes
Deixando duas metades
Mesmo assim ainda persistes
Usando só falsidade

As tardes enfumaçadas
É custoso de aguentar
Depois vem a passarada
Por todo lado a piar

A perdiz lá na queimada
Faz meu corpo arrepiar
É triste na alvorada
O choro de um sabiá

Tenho pena do jaó
Lá no mato sorrateiro
Dá piado que faz dó
Chamando seu companheiro

Para mim é bem pior
Sinto até um desespero
Coitadinho vive só
Lastimando o dia inteiro

É triste viver sozinho
Sem ter um pra consolar
Neste mundo sem carinho
É difícil de passar

Eu aqui no meu cantinho
Minha vida é de amargar
Sou igual a um passarinho
Canto pra me aliviar

Composição: Marco Aurélio

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