Gastei lonjuras nas cruzes de um mouro amigo Sede de vento por ser andejo ao meu lado Sei das estradas margens de pedra e espinho Andei sozinho assim me vi sacrificado
Fui lua e tropa, constĂąncia dos corredores Caminho largo pra quem se faz exilado Sei do destino frente Ă luz da liberdade Quando a saudade assim me viu sacrificado
Quem sabe o verso que nasceu da nostalgia Que andou no mouro caminhante sonho e luz Seja minhaâlma que teimou em ser do campo E assim cravada sacrificou-se na cruz Por certo a lua verso claro que fui antes Anoitecendo se perdeu na escuridĂŁo Deixou de vir apaixonar-se num sorriso Entre meus braços no colo do coração
Depois que fui caminho largo feito tropa E andei sozinho sacrificando-me assim Vim descobrir o porquĂȘ do meu verso triste Que andou cismado e aos poucos disse pra mim
Pois hĂĄ no verso a razĂŁo maior de sorrir HĂĄ no sorriso a razĂŁo maior de sonhar Floresce o campo como o sonho em sacrifĂcio Ă minha alma me pedindo pra voltar
Compositores: Marcelo Oliveira de Oliveira (Marcelo Oliveira) (ABRAMUS), Otavio Santos Severo (Otavio Severo) (ABRAMUS)Editor: Gravadora Vertical (SOCINPRO)Publicado em 2011 (25/Fev) e lançado em 2008 (01/Mai)ECAD verificado obra #3688113 e fonograma #2104369 em 05/Mai/2024 com dados da UBEM