Ă de vereda parceiro, que o golpe firma na trança Se o braço busca a distĂąncia, no estender da canhada Uma terneira abichada, que achata a cola por conta Ritual gaĂșcho na estampa, desta querĂȘncia sagrada.
Salta calando parceiro, salta calando!! Faz um bichinho e afirma a perna no mĂĄs Soca as esporas e âafrouxaâ a boca do pingo Que a zebuada, sobra pata por âdemĂĄsâ.
E de vereda parceiro, âvamoâ rangindo a carona Num resmungar da chorona, nâalguma folga domingueira E a sina por balconeira, faz esbarrar na cancela Pra tira a poeira da goela, num bolicho de fronteira.
E de vereda parceiro, que a noite vem espiando Junto aos buracos do rancho, de uma peleia passada E o vĂcio ronda a indiada, num destorcido com canha Piscando um olho na sanha e metendo sorte clavada.
Compositores: Fernando de Souza Soares (Fernando Soares) (UBC), Juliano Marcio Gomes Avila (Juliano Gomes) (UBC)Editor: Pe de Verso (UBC)Publicado em 2008 (10/Out) e lançado em 2008 (01/Mai)ECAD verificado obra #30964417 e fonograma #1458712 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM