Marcelo Falcão
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Eu Quero Ver o Mar

Marcelo Falcão

Viver (Mais Leve Que O Ar)


Quero ver o mar

Passei na porta da sua casa
O grafite que tinha na entrada
Tava massa, massa
Queria te chamar para espairecer
Pois o tempo é curto, então vamos viver

Deixar as besteiras de lado
Pois isso não leva a nada
Se preocupar com questões
Que sejam da sua alçada

Todo mundo na vida
Tem problemas, vários lemas
Dilemas pra resolver
Uns não sobrevivem nem com remédios
E aí presidente, me diz você
Se fazer de vítima, nesse país não dá
Pois te matam na rua
Por causa de um celular
Tentando entender e sobreviver
Estão matando na pista
Quem era para proteger você

Um milagre todo dia ao acordar
Outro milagre quando você conseguir dormir
Vários serviços a nos boicotar
Mais sabemos que com fé, devemos seguir

Quero ver o mar

Das coisas ruins devemos nos livrar
Pra que coisas boas venham a aparecer
Devemos nos unir
Aprender a nos concentrar
Devemos nos respeitar pra sobreviver

Não temos nada a esperar desse tal poder
Pois fazem tudo pra acabar, com você
Não temos nada a esperar desse tal poder
Sem saúde, sem calor, deixado pra morrer

Não temos nada a esperar desse tal poder
Sem educação, e nada pra comer

Não temos nada a esperar desse tal poder
Deixam sempre a nação, vivendo a merce

Quero ver o mar

Entre o certo e o errado, eu escolho o incerto
Pra comungar, se misturar em outros dialetos
Das cores do país, escolho o amarelo
Aos olhos do porco, ele só vê insetos
Hoje já não existe nada mais certo
Onde o certo vira errado
E errado nunca será certo

Quem não vê, quem não vê é cego
A fome e a miséria nos pisam como martelos
De que adianta hoje fazer elos
Se os vermes e os piolhos tocam violoncelos
Se libertar é sangrar no inferno
Mas jamais viver
Em exílio ou flagelo
Por interesse, exploram analfabetos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Quero ver o mar
(Derrubamos seus castelos)
(Derrubamos seus castelos)
(Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos)

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Onde o certo virou errado
E errado nunca será certo
Onde o certo
Derrubamos seus castelos
Quem não vê, quem não vê é cego
Onde o certo virou errado
E o errado nunca será certo
Nunca será certo
E o errado nunca será certo

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Entre o certo e o errado, eu escolho o incerto
Pra comungar, se misturar em outros dialetos
Das cores do país, escolho o amarelo
Aos olhos do porco, ele só vê insetos
Hoje já não existe nada mais certo
Onde o certo vira errado
E errado nunca será certo

Quem não vê, quem não vê é cego
A fome e a miséria nos pisam como martelos
De que adianta hoje fazer elos
Se os vermes e os piolhos tocam violoncelos
Se libertar é sangrar no inferno
Mas jamais viver
Em exílio ou flagelo
Por interesse, exploram analfabetos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos

Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Derrubamos seus castelos
Derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Com os novos pensamentos derrubamos seus castelos
Onde o certo virou errado
E o errado nunca será certo
Onde o certo virou errado... seus castelos
Quem não vê, quem não vê é cego
Onde o certo virou errado
E o errado nunca será certo

Compositor: Marcelo Falcao Custodio (Falcao)
ECAD: Obra #19965490 Fonograma #24542057

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