Um soldadinho de dezoito anos, Se alistou pra cumprir seu dever Se aproximou perante ao comandante, sempre disposto a lhe obedecer O comandante, um homem cruel, Soltava gritos de estremecer O soldadinho, um religioso, orava ao Deus bondoso sem chefe saber
Um certo dia o seu comandanta ficou sabendo o que acontecia O soldadinho só falava em Deus, isso pra ele era rebeldia Foi intimado a ir em sua sala, com arrogância o superior dizia: “Sou eu quem mando neste pelotão, e sua religião é pura fantasia”
O comandante disse ao soldadinho, com a intensão de lhe humilhar “Tá vendo aquele caminhão no pátio, que há muito tempo está sem funcionar, Sei que você não sabe dirigir, peça ao seu Deus pra lhe ensinar, Se dirigir aquele caminhão, vou me ajoelhar no chão e a seu Deus adorar”
O soldadinho entrou na cabine, orientado pelo seu Senhor Deu uma volta em todo quarteirão, voltou e disse ao seu superior: “ O caminhão precisa de uns reparos, posso fazer isso para o senhor” O comandante se ajoelhou no chão, e a Deus pediu perdão Dizendo: “O caminhão estava sem motor”
Compositor: Marilei de Souza Lima (Mara Lima) ECAD: Obra #13835475 Fonograma #1158719