Maneva
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Moleque de Favela

Maneva

Maneva 8 anos Ao Vivo


Deixa o moleque correr,
Deixa o menino brincar,
DĂȘ asas para voar,
Mas cuida pra nĂŁo se envolver se vĂȘ.

EntĂŁo registre moleque ligeiro,
TĂĄ no radinho fazendo dinheiro,
NĂŁo tem carteira, mas fez seu destino,
Rasgando a favela na fuga de moto,
Quem vai lhe pegar?

Mais um moleque perdido no beco,
Jogava bola descalço, o chão em sua face o fazia feliz,
E nas viagens sonhava em ser Bob Marley,
E nas rimas almejava ser o Racionais,
Com os amigos e tal cantando um fundo de quintal,
Desandou geral na escola ele anda mal.

E a vida vai voraz, sempre veloz demais,
Quantas famĂ­lias jĂĄ perderam a paz,
E a vida vai voraz, sempre veloz demais,
Quantos moleques nĂŁo estĂŁo entre a gente mais. (2x)

Marca do sofrimento, realidade perversa,
Enquanto existe sapato pisando em tapete persa,
Num mundo globalizado, onde a pobreza nos cerca,
Além de pilantras fardados, que lutam sua própria
guerra.

No glamour do crime, a molecada Ă© ligeira,
Bem armada, de campana na subida da ladeira,
Estå longe o futuro que reflete a esperança,
Sem poder brincar agora jå entrou na dança.

Barulho de bala enquanto ele crescia,
Em meio ao caos, chorava abafado, fazia a sua poesia,
Mostrando a dura realidade de quem era,
Um soldado destemido, um moleque de favela.

Compositores: Andre Neves da Silva, Felipe de Sousa Oliveira, Tales Mello de Polli
ECAD: Obra #20510704 Fonograma #11348856

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