Onde está aquele pingo d'água seu doutor A vida mansa que você nos prometeu Aquele resto de esperança que sobrou Que você levou e nunca mais apareceu Onde está aquela juventude que sonhava Que amava muito e respirava poesia Devolva nossa alegria, nossa fantasia Nosso sonho, nosso chão Queremos água na cacimba pra beber Queremos flores se abrindo no jardim Queremos tudo que for de nosso querer E que a tristeza vá pra bem longe daqui Ainda quero ver a lua na lagoa Ainda quero ver no povo um esplendor Só falta seu doutor um bocadinho Mais um bocadinho de carinho e de amor Só queremos água, não queremos mágoa Não queremos nada mais que a razão Devolva seu dotou o nosso espaço Nosso riso, nosso traço, viva o povo do Sertão.
"Aqui em se plantando tudo dar Disse Vaz de Caminha numa carta É verdade doutor ou não será O Brasil um país de terra farta Com seus climas salubres, temperados Temos vales, caatingas e serrados Esperando o arado e o trator Pra rasgar solo fértil, úmido e quente E o Sertão se tornar independente Mais risonho, feliz e sonhador"
Compositor: Maciel de Melo Santos (Maciel Melo) (UBC)Editor: Humaita Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2003 (18/Mai) e lançado em 2003 (01/Mai)ECAD verificado obra #1896443 e fonograma #572609 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM