O amor devia ser proibido Porque é uma droga pesada E se a pessoa tá viciada Ela faz qualquer papel Por um papel De afeto mesmo malhado Quando cê tá fissurado Quando você tá churriado Tá que é pele e osso só
A euforia quente Que te encharca o corpo e a mente Não lhe pertence É induzida por algum agente E com a mesma rapidez que você chega aos céus O inferno passa a ser seu lar
Tem sempre alguém Que nunca pinta com a tal parada Pode até ser Que já dançou e você é o próximo E a dependência aperta a garganta Os ossos doem E o bode preto no portão Hey, hey, hey, aos urros
O amor devia ser proibido Porque é uma droga pesada E se a pessoa tá viciada Ela faz qualquer papel Por um papel De afeto mesmo malhado Quando cê tá fissurado Quando você tá churriado Tá que é pele e osso só
A noite é longa O teto é cinza e o pensamento esgarça A angústia te pega Pelo gasganete e você engasga E o som dos corações partindo enche o salão O sol começa a queimar devagar
O que era doce transformou-se em vinagre e ácido O que era úmido da mesma forma, hora é árido E o que antes era vivo já não pulsa mais Tornou-se uma assombração Hey, hey, hey, aos urros
O amor devia ser proibido Porque é uma arma engatilhada E se ela está carregada Ela pode disparar na sua mão Mas eu mesmo não digo não, eu não
Compositor: Luiz Mauricio Pragana dos Santos (Lulu Santos) (ABRAMUS)Editores: Pancho Sonido Promocoes Producoes Artisticas e Edicoes Musicais Ltda (ABRAMUS), Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Administração: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2022 (30/Mai) e lançado em 1992 (01/Ago)ECAD verificado obra #5804509 e fonograma #12651 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM