A cada manhã

Eu luto contra o bocejo

Acordando do sono

Com visões de mim

Recriando sua forma

E me aventurando

Acertando as notas mais altas

E continuando a marcar o tempo

Os frascos estão todos sombreados

Graduados em cores

Do jeans, preto desbotado

Ao jade ressacado

Eu continuarei ouvindo

Em busca de um batismo

Jesus não me ama

Mas estamos todos aqui para brilhar

Eu sou o bebê da minha mãe

Eu sou meio louco

Eternamente talentoso

E incansavelmente preguiçoso

Sou matéria em movimento

Meu próprio mais devoto

Orgulhosamente possuindo minha negação

Eu levei tempo

Para fazer um homem de mim

Vejo todos vocês lá dentro

E apago as linhas

Estou sangrando das escrituras

Morte ao hipster

Anos em equilíbrio

E sem maneira de consertar você

Eu sou mais longo que a maioria

Ainda com medo de fantasmas

Tenho pão com minha manteiga

E saboreio os fantasmas

Minha mãe encarnada

Não o suficiente como meu pai

Encantador

Perdedor

Essas faixas desprotegidas

Estou morto em cada teste de Rorschach

Sangrando da rachadura do chão

Paternando como Cruikshank

Roubando do banco de sangue

Representando o veludo cotelê duplo

Pensando demais em Freud

Provavelmente reprimindo pensamentos sobre despir

Nunca chego

Nunca atrasado

Nunca espero

Você nunca vai conseguir, Dewey

Nunca vai me fazer um homem

Coloque fogo no meu sonho

Já tive o suficiente de sonhos

Coloque fogo em mim

Eu sou mais longo que a maioria

Ainda com medo de fantasmas

Tenho pão com minha manteiga

E saboreio os fantasmas

Eu sou minha mãe encarnada

Não o suficiente como meu pai

Encantador

Perdedor

Essas faixas desprotegidas