Luiz Fernando e Pinherense

Zape Seco

Luiz Fernando e Pinherense


Cachorro que é cotó
Não atravessa pinguela
Não é padrão de beleza
Essas mocinhas magrelas
Cantador que fala muito
Na boca ponho tramela
Quem na vida tem bagagem
Sai de letra da esparrela

Quem já pisou em espinho
Hoje anda com cautela
Pra montar em burro chucro
Eu não preciso de sela
Em violeiro que insulta
Eu bato é de fivela
Se parar na minha frente
Meu pagode atropela

Minha rima é cativa
Canto solto na banguela
Meus versos batem pesado
No lombo deixa sequela
Quem come peito de frango
Não encara a moela
Cantador que não é forte
Chega tremer as canelas

Ninguém faz fama sozinho
Sem doar sua parcela
Malandro entra pela porta
E foge pela janela
No meio de uma trucada
A porca aperta a arruela
Quem sai com o zape seco
O truco engasga na goela

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