O que sobra da vida quando se abre mão de tudo E ao invés de uma ponte se encontra um muro De egos tão gigantes e espíritos tão diminutos? De que adiantam olhos pra quem vive no escuro?
Inocentes por não ver o que há por detrás dos panos Mas será que não é quando ignoramos Onde reside o nosso maior e mais cruel engano? Afinal de contas somos seres humanos E a vaidade é o nosso pecado favorito
E lentamente a covardia vira regra de conduta E você quer que eu acredite em verdade absoluta? Como Sócrates tomamos todo dia um pouco da cicuta Nesse variado jardim dos sorrisos, o seu é o que mais me assusta
Que nunca a dor nos faça retroceder no tempo Que o medo nos impulsione firmes pra um novo momento Que pela vida seja a nossa luta, o amor nosso sustento Pois tudo passa, tudo muda com o vento
Inocentes por não ver o que há por detrás dos panos Mas será que não é quando ignoramos Onde reside o nosso maior e mais cruel engano? Afinal de contas somos seres humanos A vaidade é o nosso pecado favorito
Compositor: Luciano AlvesPublicado em 2011 (20/Mai) e lançado em 2011 (25/Jul)ECAD verificado fonograma #2078964 em 21/Abr/2024 com dados da UBEM