Num tribunal de justiça por muitos foi presenciado Na sala de audiência um réu seria julgado Ali chegava um mocinho no meio dos diplomados Pra enfrentar um veterano campeão dos advogados
O promotor afirmava na presença dos jurados Em todos os julgamentos sou bilhete premiado Jamais perdi uma causa, o réu será condenado Rasgarei o meu diploma se a causo eu for derrotado
A confiança era pouca no moço recém formado Mas lobo não come lobo, conforme diz o ditado Mudou seu primeiro passo no seu destino traçado Puxando a ponta da corda que o outro tinha enrolado
O moço puxou as brasas todas na sua sardinha O promotor viu mosquito cair na sua farinha Se viu num campo perdido, argumento já não tinha Então sentiu-se obrigado pôr o facão na bainha
O réu foi absolvido ao som de uma campainha Um frango novo cantou e o índio fugiu da rinha Esta caneta de ouro escreve em cima da linha A pedra do seu anel não brilha mais do que a minha
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)
Compositores: Jose David Vieira (J.david Vieira) (SADEMBRA), Lincoln Paulino da Costa (Liu) (ABRAMUS)Editor: Peermusic do Brasil Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #1567530 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM