Encruzilhada do bolicho do Quintino Se reunia num domingo atrás do outro A gauchada dos quatro rumos da estrada Pra jogar o osso e revisar a penca de potro
Passo do Tigre, Santa Teca e Olhos D'Água E das estâncias do Rodeio Colorado Lá do Remanso, Cerro Alegre, Paraíso Gente da Taipa, Limoeiro e Sobrado
"Encruzilhada, pouso de tropa e carreta, do velho mouro com seus bois jaguanés. Do Cerro Agudo, Cambará e Alto Bonito, levando couro pras barracas de Bagé!"
Onde andarão o Nego Afonso e o Chico Preto? O Bonifácio, o Gratulino e o Januário? O Lalau véio, o tio Anjo e o Santana? Chucros atores daquele antigo cenário!
O Cipriano, o índio Roque e o João Matos E outros campeiros que o meu pago conheceu Estão guardados para sempre na memória Porque a história não apaga o que escreveu
"Ainda resta o Sílvio, grande esquilador... Rancho e bolicho cravado à beira da estrada. Um mestre preto que dá aula aos de hoje, como era os tempo no auge da encruzilhada. Ahhh, se eu pudesse retornar àquele tempo! Numas carreiras na cancha do Favorino, ou com essa gente do meu pago reunida, tocar outro baile no rancho do Seu Hijino!"
Ahhh, se eu pudesse retornar àquele tempo... Numas carreiras na cancha do Favorino Ou com esta gente do meu pago reunida Tocar outro baile no rancho do Seu Hijino
Compositor: Eron Vaz Mattos (ABRAMUS)Publicado em 2019 (17/Jan)ECAD verificado obra #3779039 e fonograma #25320360 em 29/Out/2024 com dados da UBEM