Afirma o laço, paisano, que eu embuçalo! Ando à cavalo muito antes das fronteiras E as boleadeiras que sovei correndo eguada São retovadas sem divisas nem bandeiras
Buçal torcido e o maneador mal sovado Chapéu tapeado e as marcas no tirador Golpe de potro que sente o peso das garras E uma guitarra exaltando o domador
Sou cria da estância véia E pro bagual que veiaqueia trago a força no garrão Uma estampa de fronteira batizada na mangueira com suor de redomão
À moda antiga ata o queixo que eu encilho Com este lombilho benzido à moda torena Em lua buena me sinto o rei na coxilha Se um da tropilha me pateia as nazarenas
O verso é o terço, o altar que campereio Donde mateio busco força pro cantar Que a estância antiga, companheira, o templo santo E quem é campo com certeza há de ficar
Sou cria da estância véia E pro bagual que veiaqueia trago a força no garrão Uma estampa de fronteira batizada na mangueira com suor de redomão
Sou cria da estância véia...
Compositor: Lisandro Amaral Briao (Lisandro Amaral) (SOCINPRO)Publicado em 2015 e lançado em 2014 (01/Fev)ECAD verificado obra #611108 e fonograma #9937722 em 17/Mai/2024 com dados da UBEM