Sexta feira 13, 13 vezes protegido Mundão insano, o mal aqui tem muito mais brilho Muito mais chamativo, atrativo, armadilha Alpiste é isca na gaiola e pássaro assovia O olho reluz o ouro de tolo e perde tudo de novo Pecado aqui se faz, aqui se paga, esse é o jogo Vai plantar pro futuro e nem vê que tá marcando Não ouviu quem te amava sempre ali te aconselhando Bola o plano, bola os planos, os caras vão chegar cobrando É um cobrando o outro e a matança aumentando Suas balas não pegam nos caras, cuja a palavra protege e prepara Só guerra na área espiritual sem falha Dá um pique no meio da selva, tropeça nas pedras e na lata Experimentou o crack sabendo que o crack mata O click clek estrala, subiu a temperatura Ai você pensa: Para! pra que tanta amargura? Na minha gang é só role, rap bom, clima bom Sangue bom, gracias madre produções no som Só rebelde com causa, não pago de ameaça Não... tô derrubando as mascaras
Filme de terror e o poeta incorporou Na caneta muito amor pelo povo sofredor E mesmo assim se orgulhou e honrou com humildade Desprezado por playboy, magnata e autoridades Sem ser de verdade Na TV só maquiagem Aqui o povo espreme, espreme, mas nunca cabe No hospital, no ?baú', ou então atrás das grades Lugar de pobre é na vala, policia sabe Da o cano na mão, vigia de longe o menor na função Bate palmas, depois te joga dentro de um camburão Te leva pra prisão se tiver sorte Se for o seu dia e desovar, trombar com a morte Classe média não sabe, odeia quem sabe e não quer saber A mãe do playboy, vai quebrar meu CD sem entender Que aqui o papo é reto, sem curva e sem lombra Que num é o personagem inventado da outra banca Se liga pivete no ?apocaLIPPE'C' final Sem eletricidade tá sem luz no sinal Porque aqui sem a leis é desordem total Os caras acima da lei tão provocando o caos
O mundo tá acabando e os bagui acontecendo É bomba de plutônio, é geleira derretendo Vamos sobreviver? tem jeito não, você que sonha! Olha o câncer da madeira no pulmão da Amazônia