Inté por linda mirada Deixei a preta bragada Topete e cola aparada Num semblante correntino De fronte ao rancho encilhada Donde sombreia a ramada No pátio da flor amada Que aquerenciei meu destino !
Deixei a preta bragada De fronte ao rancho encilhada D’onde bebe meu destino ... Me apresentei na fachada Prá chinita flor amada E prá o sogro correntino !
Sombrero e pala rimando Florão da rastra alumiando Rebenque ao cabo da faca ... Bombachita corralera Surrada pela encimera Da mesma cor da alpargata !
Buenas tardes livianito Destes do “Rincão Bonito” D’onde hay cova de touro ... Pois não há jóia mais cara Que imparde a beleza rara Que a de um saludo de ouro !
Por vaqueano é que lhes digo Fui tomá um mate cozido E fiz certo , assim garanto... Que nestas trancita atada Hay muita vaca entorada E trinta quadra de campo !
Ah! morena flor de tropa Donde minha alma se topa E se debruça num pealo Arrocinei a bragada Do bico égua costeada Pra te entregar de regalo!
Meu amor eterno juro Nem que o sol fique no escuro Não saio do teu costado Enquanto tivé um potrero Garantimo os parieiro Nem que venda todo o gado !