Campo e guitarra, alma e garganta São quatro esteios da milonga que hoje canto Ao pé do fogo que aquento água pro mate Nesse arremate de quem tem alma de campo
Toco meu verso do potreiro da milonga Que tá cercado do alambrado da guitarra Ponho cucharra nas palavras dessa rima Monta pra cima do lombo, ferra e se agarra
(Quem tem alma de milonga Madruga cedo pra lida E esporeia, se o verso renega as garras Traz nas esporas sangue e pêlo de aporreado Embodocado nos acordes da guitarra)
Estes esteios que sustentam a milonga Vertem das veias, cordas vivas da guitarra O campo é a alma e a guitarra é o coração E a vida é um verso quando a milonga desgarra
Ao pé do fogo que aquento água pro mate Nesse arremate de quem tem alma de campo Campo e guitarra, alma e garganta São quatro esteios da milonga que hoje canto
(Quem tem alma de milonga Madruga cedo pra lida E esporeia, se o verso renega as garras Traz nas esporas sangue e pêlo de aporreado Embodocado nos acordes da guitarra).
Compositor: Leonardo QuadrosPublicado em 2018 (21/Dez) e lançado em 2009 (01/Set)ECAD verificado fonograma #18244993 em 17/Jun/2024 com dados da UBEM