La no Central Parque tem uma lagoa Cheia de sapo e uma perereca boa Filha querida de madame rã que tem muito fã Mas não é uma sapa atoa cuida da filha mais bela Que é sem dom pra ser donzela Todo sapo ta na dela mas em volta é só capim E a perereca cantava assim
Eu tava ali curtindo de canoa E vi um sapo boi o rei das minas da lagoa Um bicho doido de olho estufado com o peito inchado Com todo peixe que vôoa e partiu para a conquista Dando uma de surfista e com ela deu de vista E pediu cante pra mim E a perereca cantou assim
Olho no olho no meio do lago Baby pouco papo sapo boi e era gago Aproveitaram o resto do dia rancando mosquito E mergulhados n`água fria mas o sapo era fera Numa pererepaquera se não fosse a rã já era E a bronca foi ruim E a pereça chorava assim
De madrugada o sapo deu bandeira De óculos raybam escorregou na ribanceira Caiu de frente dos olhinhos dela E já bateu pra ela sou atleta de primeira Mas a noite era criança começou então a dança Acordaram vizinhança e a história teve fim Com a perereca suspirando assim
Compositores: Antonio Arnaud Rodrigues (Arnaud Rodrigues) (AMAR), Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho (Baiano) (ABRAMUS)Editor: Editora Musical Corisco Ltda (AMAR)Publicado em 2009 (30/Jan) e lançado em 1975 (01/Dez)ECAD verificado obra #161854 e fonograma #1473335 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM