Quando se deu o teu céu Anuviou Minha estrela lá no céu meu barquinho de papel O teu nego o mar tragou Na caçamba pôs o féu amargando todo mel Não valeu nosso senhor Dessa corte fui o réu que o destino condenou Pode dar, pode dar sede pode até me definnhar Mas segura essa disfeita permaneço no lugar
Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar
Que essa nega vadia tão fria um dia podia ser minha Com ar de bobinha, cara de santinha Invadiu o barraco e ganhou sansão O herói de esperto pagou de boneco ficou inquieto Ao levar dalila pra baixo do teto Não pensava em levar chifre de comissão
Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar
Que essa nega certinha do Hall ao banheiro da sala à cozinha Ela sempre trazia tudo arrumadinho E pro quarto me vinha cheirando alazão Mas foi diferente a nega atacava de sabão de côco A nega rodava bolsinha na praça do Toco E sempre me vinha um novo palavão
Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar
Compositores: Alex Sandro Drumond (Alex Drumond), Claudio Jose de Oliveira Goncalves (Claudinho de Oliveira) ECAD: Obra #2840 Fonograma #494724