Quando se deu o teu céu Anuviou Minha estrela lá no céu meu barquinho de papel O teu nego o mar tragou Na caçamba pôs o féu amargando todo mel Não valeu nosso senhor Dessa corte fui o réu que o destino condenou Pode dar, pode dar sede pode até me definnhar Mas segura essa disfeita permaneço no lugar
Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar
Que essa nega vadia tão fria um dia podia ser minha Com ar de bobinha, cara de santinha Invadiu o barraco e ganhou sansão O herói de esperto pagou de boneco ficou inquieto Ao levar dalila pra baixo do teto Não pensava em levar chifre de comissão
Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar
Que essa nega certinha do Hall ao banheiro da sala à cozinha Ela sempre trazia tudo arrumadinho E pro quarto me vinha cheirando alazão Mas foi diferente a nega atacava de sabão de côco A nega rodava bolsinha na praça do Toco E sempre me vinha um novo palavão
Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar Ta doendo pra chorar (Chorar) As vezes me desconcerto mas não vou me sujeitar
Canto aos Imortais Ela se foi Para um lugar onde mora as estrelas Seu brilho é tão lindoo e nos conduz Brilha Clementina (Brilha Clementina de Jesus) Clementina Você foi embora, e povo aqui embaixo chora Quelé você se foi Deixou esse mundo cruel, e hoje vive nas estrelas cantando no céu A velha guarda da portela É jóia rara e muito mais E aquele que possui os seus ensinamentos Não deixou que caísse no esquecimento Tão desnunbrante ao entrar na passarela Ainda hoje tira sons da pratinelas Com o seu manto azul e branco Que enriquece os carnavais Portela que vem ensinando de tempos atras Se falo de amor sou criticado Porem não me resta outra opção Se foi profundamente maguado Por ela que até hoje lhe inspirou Ai, Ai portela Ai, Ai que desencanto querida É uma dor tão sofrida que me maltrata e faz o peito acelerar Ai, ai na poteose da vida o tempo passou E deixou muitas marcas Que até hoje agoniza meu viver.
Compositores: Breno Aparecido Fonseca de Faria (Breno), Nelson Laurindo Junior (Juninho), Paulo Alexandre Nogueira (Salgadinho) ECAD: Obra #12249391 Fonograma #12553