Tambor, sou descendente, minha gente chamou Sou dependente a magia encantou Que cada espĂrito guerreiro mandou
O escuro das cores, na pele afro-descendente, herdeira das dores Nossa terra foi invadida, colonizadores Exploraram e destruĂram nossos valores Mas nossa resistĂȘncia vive e toca em tambores
Pra celebrar, se lembrar, deixa ecoar, tudo que o grio (?) me conto No livro nĂŁo tĂĄ, quem quis imitar NĂŁo virou, nĂŁo calou, nĂŁo comprou Meu orgulho incomodou! Quem nĂŁo quer me ver bem
Não consegue entender Orgulho não e racismo, não querer se render Partir de preocupaçÔes, tipo querer ensinar As próximas geraçÔes a saber se defender
Se depender de nos sĂł fortalecerĂĄ, Cada um ensina um caminho pra prosperar Se for nĂłs por nĂłs, quero ver superar Na vitĂłria, sinfonia de tambores pra comemorar
Tambor, sou descendente, minha gente chamou Sou dependente a magia encantou Que cada espĂrito guerreiro mandou