Juliana Linhares
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Bolero de Isabel

Juliana Linhares


É um nó dado por são pedro
E arrochado por são cosme e damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão

É um nó dado por são pedro
E arrochado por são cosme e damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão

É o aguado quando leva açúcar
É ter a cuca, açucarado num beijo roubado
É um pecado confessado, compadre sereno
Levar sereno no terreiro bem enluarado
É pinicado do chuvisco no chão, pinicando
Ficar bestando com o inverno bem arrelampado
"Tá namorando a cabocla do recado"

É um nó dado por são pedro
E arrochado por são cosme e damião
É uma paixão, é tentação, é um repente
Igual ao quente do miolo do vulcão

A lua olhando esse amor na brecha do telhado
Imaginário de paixão voraz e proibida
Escapulida, proibida pro imaginário
Quer ver cenário?
É o vermelho da aurodidade
É a claridade amarelada do amanhecer
É ver correr um aguaceiro pelo rio abaixo
É ver um cacho de banana amadurecer
Anoitecer vendo o gelo do branco da lua
É ver nascer um desejo com a invernia
É a harmonia que o inverno faz nascer

A lua olhando esse amor na brecha do telhado
Imaginário de paixão voraz e proibida
Escapulida, proibida pro imaginário
Quer ver cenário?
É o vermelho da aurodidade
É a claridade amarelada do amanhecer
É ver correr um aguaceiro pelo rio abaixo
É ver um cacho de banana amadurecer
Anoitecer vendo o gelo do branco da lua
É ver nascer um desejo com a invernia
É a harmonia que o inverno faz nascer

Composição: Jessier Quirino

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