Há de ser bonito, há de ser Há de ser finito, há de ser Há de ser sereno, há de ser perene Há de ser efêmero Há de ser pecado, há de ser Há de ser sagrado, há de ser Há de ser volúvel, há de ser ambíguo Há de ser altivo
Contruirei nosso ninho Nas paredes do penhasco Pra que nenhum paparazzi Ouse quebrar nosso casco Nas pedras de uma caverna Vou deixar a nossa história Para que o vento do tempo Não nos apague da memória
Há de ser impune, há de ser Há de ser insone, há de ser Há de ser escândalo, há de ser relâmpago Há de ser ciclone Há de ser exílio, há de ser Há de ser retiro, há se ser Há de ser luxúria, há de ser promessa Há de ser ternura
Cientistas e arqueólogos Registrarão indícios De que uma estranha energia Paira por nossos vestígios O sentimento resistirá Aos tempos como um fóssil E o mundo então saberá Que ali viveu o amor mais dócil
Compositor: Jorge Luiz Sant Anna Vercillo (Jorge Vercillo) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 2010 (14/Set) e lançado em 2010 (01/Mar)ECAD verificado obra #1088522 e fonograma #1773541 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM