João Neto & Frederico
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Vida é Saudade / Hoje Eu Topo Tudo o Que Vier / o Último dos Apaixonados

João Neto & Frederico


Vida por que te amar se a minha vida é viver com ela
Vida eu não sei se vivo não há mais vida distante dela
Vida se tu dissesses quanto mais tempo terei de vida
Eu saberia quanto de sofrimento resta-me ainda

Vida, pensei que eu me livraste
Desta saudade que me alucina
Vida, mas logo fiquei sabendo
Vida e saudade não se combinam

Vida, estou numa tempestade
Neste tormento dentro de mim
Se não findar a saudade
A minha vida pode ter fim
Se não findar a saudade
A minha vida pode ter fim

Vida eu me embriago bebendo os sonhos que ela serviu
Na taça das ilusões ela me brindou quando me surgiu
Vida o esquecimento é muito triste e eu me desespero
Vida estás comigo porém confesso que não te quero

Vida, pensei que eu me livraste
Desta saudade que me alucina
Vida, mas logo fiquei sabendo
Vida e saudade não se combinam

Vida, estou numa tempestade neste tormento dentro de mim
Se não findar a saudade a minha vida pode ter fim
Se não findar a saudade a minha vida pode ter fim
A minha vida pode ter fim

Hoje eu estou com a cabeça virada
Vou sair na madrugada, procurar uma mulher
Não interessa se é loira ou morena
Se é grande ou pequena, hoje eu topo o que vier
Vou colocar minha roupa preferida

Colorir a minha vida, eu hoje vou brilhar
Nem que eu passe em claro a noite inteira
Mas sem cobertor de orelha pra casa não vou voltar
Mas se nada acontecer, e meu plano der errado
Eu vou ter que me benzer, o trem tá feio pro meu lado

Vou procurar igual agulha no palheiro
Meu tiro vai ser certeiro, não posso errar
Até as palavras de amor já decorei
De um livro eu tirei, pra não ter erro no falar
Eu vou deixar de lado a timidez, jogar duro dessa vez
Tudo vai mudar

Nem que eu passe em claro a noite inteira
Mas sem cobertor de orelha pra casa não vou voltar
Mas se nada acontecer, e meu plano der errado
Eu vou ter que me benzer, o trem tá feio pro meu lado

Eu sou do tipo que ainda sai na madrugada
Mas não trai a sua amada num momento de ilusão
E no amor eu sou do tipo de homem
Que ainda perde a fome quando sofre de paixão

Eu sou do tipo que se diz fora de moda
Mas isso não me incomoda quando se sabe o que quer
Eu sou do tipo que ainda escreve poesia
E faz amor todo dia sempre com a mesma mulher

Eu sou um dos últimos dos apaixonados
Do tipo que ainda faz serenata prum grande amor
Se o romantismo ficou no passado
Posso ser careta, ser antiquado, ser o que for

Eu sou um dos últimos dos apaixonados
Em cada mil existe um igual a mim
Pode até falar quem quiser que eu sou quadrado
Mas quando eu me entrego
Numa paixão sou mesmo assim

Eu sou do tipo que segue as regras do jogo
Posso até ficar de fogo quando abraço a solidão
Eu sou daqueles que amanhece na zoeira
Mas sempre com a companheira
Dentro do seu coração

Eu sou do tipo que nunca briga por nada
Mas pela pessoa amada enfrento tudo que vier
Sou na verdade, do tipo de homem que assume
Que ainda morre de ciúme
Pelo amor de uma mulher

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