João Mulato e Douradinho

A Mão do Tempo

João Mulato e Douradinho


Na solidão do meu peito o meu coração reclama
Por amar quem está distante e viver com quem não ama
Eu sei que você também da mesma sina se queixa
Querendo viver comigo, mas o destino não deixa.

Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento
E sepultar a saudade na noite do esquecimento
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente
Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente.

Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível
Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível
Do que adianta querer bem alguém que já foi embora,
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora.

Arranque da nossa mente, horas distantes vividas
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados
Como flores que secaram no chão do nosso passado.
Compositores: Jose Dias Nunes (Tiao Carreiro) (UBC), Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC)Editores: Fortuna (UBC), Tiao Carreiro (UBC)Publicado em 1996 (05/Dez) e lançado em 1996 (01/Dez)ECAD verificado obra #22317 e fonograma #363766 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM

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