Ao despedir da minha doce namorada Um beijinho selou nossa despedida Fui ocupar a poltrona trinta e cinco De um monobloco que já estava de saída
Quis o destino por maldade ou ironia Que a poltrona trinta e seis fosse ocupada Por um alguém que eu deixei um certo dia Qual a razão eu não me lembro quase nada
No toca fita tem a nossa melodia E da poltrona trinta e seis ela sorria
E nos seus olhos cor do céu, aquele mesmo amor E nos teus lábios um convite para um beijo meu Tomei seu rosto com carinho entre as minhas mãos E prometi que desta vez não vou adeus
Ao sabor da velocidade ela me abraçou Se uniram nossos lábios e o tempo parou O monobloco meu carinho transbordava E o longo asfalto em céu azul se transformava
No toca fita tem a nossa melodia E da poltrona trinta seis ela sorria
Os sonhos que me iludiram se desmoronou Quando o cordão da campainha sua mão puxou E seu olhar banhado em pranto a me pedir perdão Quando ceifava o nosso adeus, lhe estendi a mão
O monobloco então parou, meu coração também Ela ao descer, foi recebida por um outro alguém Juntinho dela todo o meu amor ficava Todos me olhavam, pouco importa, eu chorava
No toca fita tem a nossa melodia E a poltrona trinta seis está vazia
Compositor: Chrysostomo Pinheiro de Faria (Crisostomo) (SICAM)Editor: Latino Editora Musical Ltda. (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2009 (30/Jul) e lançado em 1976 (30/Jan)ECAD verificado obra #68963 e fonograma #1563502 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM