João Alexandre

Feirante

João Alexandre


Arruma a cangalha na cacunda que
a rapadura é doce mas
não é mole não
E genipapo no balaio pesa,
Anda, aperta o passo pra chegar ligeiro,
Farinha boa se molhar não presta
Olha lá na curva chuva no lagedo
Quem foi que te disse, que a vida é um mar de
rosas?

Rosas tem espinhos, e pedras no caminho
Daqui até a cidade é pra mais de tantas léguas
Firma o passo, segue em frente,
Que essa luta não tem trégua
Fica na beira da estrada, quem
o fardo não carrega

A granel felicidade não custeiam o lavrador
Vamos embora que a jornada é muito longa
E não há mais tempo pra chorar por mais ninguém
Lá na feira a gente compra, a gente vende,
a gente pede até barganha aquilo que comprou
E te prometo que depois no fim

de tudo na Quitanda da
Esperança
Eu te compro sonho de açúcar
mascavo embrulhado num
papel de seda azul

Só Pra te consolar

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