Jack e Jango
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Casa Mal Assombrada

Jack e Jango


Tudo nessa casa tem um jeito triste
Da porta do quarto até o portão
Sabor de aventura já não mais existe
Só um gosto amargo de solidão

As suas paredes hoje amareladas
Já foram brancas e não existia
Teias de aranhas em lugar de quadros
E nesse jeito de casa vazia

Parece que aqui não mora ninguém
Está abandonada, janelas quebradas
Dão a impressão que esta casa
É mal assombrada

Mas aqui estou
Igual um farrapo que a vida esqueceu
Sem ter coragem pra fugir da angústia
A assombração nesta casa sou eu

Em nosso quarto tanto amor havia
Em nossa cama tanto amor fizemos
No corredor o quanto beijamos
Quantos momentos felizes vivemos

Hoje só resta uma saudade imensa
E na bebida procuro esquecer
Não conseguindo assim vou vivendo
Assombrando a casa e amando você

Parece que aqui não mora ninguém
Está abandonada, janelas quebradas
Dão a impressão que esta casa
É mal assombrada

Mas aqui estou
Igual um farrapo que a vida esqueceu
Sem ter coragem pra fugir da angústia
A assombração nesta casa sou eu
Compositores: Anair de Castro Tolentino (Jack) (ABRAMUS), Dulcidio Delphino (Jango) (SICAM)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 1990 (13/Dez) e lançado em 1991ECAD verificado obra #29756 e fonograma #365753 em 28/Out/2024 com dados da UBEM

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