Está para qualquer hora Cospe a alma e o sangue fora Tonéis de vida derramada
Então está por um triz Ou faço a rainha feliz Ou tenho a mão decepada
A pobre está moribunda Sofre dores em toda a carne Das narinas até a bunda Só geme, estrebuncha e arde
Das narinas até a bunda? Não me faças barafunda Onde fica esse lugar De que nunca ouvi falar?
A palavra é africana Mas o lugar conheces tu É aquela traquitana Que a gente chama de cu
Que povo mais atrevido Traz bunda e traz lundu Este mundo está perdido Se até a rainha tem cu
Pois quem tem cu tem medo E a rainha desde cedo Espera do escritor real Um nova peça teatral
Diz que só vai bater as botas A ouvir-te contar lorotas Sabes como ela ama o teatro Como por ele ela cai de quatro
Trouxe-lhe então um auto novo
Um auto novo? De que marca? Ford Bigode ou Chevrolet?
Não te entendo, não te entendo, um auto da barca Isto é Não se vai ao inferno a pé
O que a rainha pediu eu fiz Mas o diabo é aquela atriz Vai acabar com minha carreira teatral É a pior atriz de todo Portugal
A rainha por decreto E sem dar direito a veto Arranca a língua às más atrizes Se ela é ruim como dizes Seu destino já se viu A rainha vai mandá-la
Para a puta que o pariu? Para o Brasil Que rima pobre!
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Compositores: Aderbal Freire Filho, Emerson Magalhaes Villani (Emerson Villani) (AMAR), Joaquim Claudio Correa de Mello Junior (Branco Mello) (ABRAMUS), Newton Fabio Cavalcanti Moreno (Newton Moreno) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)ECAD verificado obra #7082632 em 01/Abr/2024 com dados da UBEM