Vasculhando rastros na memória Refiz a história por onde passei Veio a tona a simplicidade Da comunidade onde me criei
Nossa casa feita de madeira Esteia aroeira a beira da lagoa A pinguela que gente usava Quando a água baixava Entranhava a canoa
Os caminhos que a gente seguia Raramanete via um carro transita A gente até se emocionava Quando escutava um avião zua
A roça tocada na meia Era dividida com nosso patrão Não se usava a tecnologia Plantava e colhia com força da mão
Do paiol ao lado do chiqueiro Se via o mangueiro e muita criação No pomar tinha variedade Frutas a vontade e um engenho bão
A pequena horta produzia Verdura sadia que dava prazer No curral o leite era tirado Limpo e asseado pronto pra beber
Más na vida nada é permanente Então por isso a gente deve aproveitar Não prevemos o nosso amanhã O rumo que o destino pode nos levar
Hoje olho e me vejo no espelho Meus olhos vermelhos da poluição Na fazenda a tepéra caída Igual minha vida longe do sertão
Compositores: Izabella da Silva Rios (Izabella Rios) (ABRAMUS), Juarez Dias da Silva (Juarez Dias) (ABRAMUS)Editor: Editora Damasceno Music (ABRAMUS)Administração: Sony Music Publishing Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2013 (27/Nov) e lançado em 2013 (25/Dez)ECAD verificado obra #8801277 e fonograma #4041532 em 12/Abr/2024