A escola do malandro É fingir que sabe amar Sem elas perceberem Para não estrilar... Fingindo é que se leva vantagem Isso, sim, que é malandragem (Quá, quá, quá, quá...) [-Isso é conversa pra doutor?]
Oi, enquanto existir o samba Não quero mais trabalhar A comida vem do céu, Jesus Cristo manda dar!
Tomo vinho, tomo leite, Tomo a grana da mulher, Tomo bonde e automóvel, Só não tomo Itararé¹ (Mas...)
Oi, a nega me deu dinheiro Pra comprar sapato branco, A venda estava perto, Comprei um par de tamanco.
Pois aconteceu comigo Perfeitamente o contrário: Ganhei foi muita pancada E um diploma de otário. (Mas...)
¹ Alusão à não ocorrida batalha de Itararé, durante a Revolução de 1390, entre forças revolucionárias e governamentais, com a endição destes últimos ao tomarem conhecimento da deposição do então presidente da república Washington Luís.
Compositor: Noel de Medeiros Rosa (Noel Rosa) (UBC)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 2000 (11/Out) e lançado em 2000 (01/Out)ECAD verificado obra #19675 e fonograma #363549 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM