Será que eu ainda vou estar aqui Quando o mundo se estabelecer Ou eu vou morrer sem ver nada disso melhor
O meu sangue já não tá valendo nada O meu corpo já se desfez e se refez de novo O suor que eu suei ninguém vai lembrar O que eu fiz e o que não faço mais
Selvagem é aquele que corre atrás quer sempre mais Eu quero ser aquele que almeja mais
Mas ta difícil não desistir Ta difícil é resistir
Redes virtuais Amores tão iguais Se apaixonando pelo que não é real
Dizem que é a era da informação Mas parece que quanto mais a gente vê Menos a gente enxerga E os problemas vão deixando pra lá A gente finge não escutar O grito que vem de dentro e de fora
Falsários Em nome de várias vertentes da mesma verdade
Salários Em torno da mesa Se não caça é presa Certeza É que sexta na certa tem festa Esse berço tem peso de lágrima sincera Não tem preço Nem moeda
To agitado Mas quem me apressa Vi meu sonho servir como janela Mas velho me olha e me fala canela O mundo ao redor me grita cancela Na linha amarela ouvindo candeia
Pixinguinha lamenta o antigo anseio Simonal Me ensinou a escutar os "negô véio" Nos ensaios incendeia a vontade viva de fazer parte da teia